pec 300
Governo não se opõe a igualar salário de bombeiros e PMs do Estado ao do DF
Secretário-executivo da Casa Civil recebeu representantes das categorias no Centro de Convenções, sede provisória do governo do Estado
Publicado em 15/08/2013, às 21h38
Do JC Online
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Policiais militares, civis e agentes penitenciários de
Pernambuco entregaram as pautas de reivindicações das categorias ao
governo do Estado nesta sexta-feira (16). Representantes de cada
corporação se reuniram com o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo
Canuto, na sede provisória do governo, no Centro de Convenções, após
passeata à tarde pela Avenida Agamenon Magalhãe, área central do Recife.
.
A principal reivindicação dos manifestantes é que o governador apoie a
PEC 300, que consiste na criação de um piso salarial nacional para PMs e
bombeiros equiparado a outros servidores. De acordo com Marcelo Canuto,
o governo estava pronto para tratar sobre PEC 300. Mas as autoridades
se surpreenderam com a presença dos policiais civis a agentes.
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“Alguns sindicatos aproveitaram para renovar as pautas de
reivindicações e nos entregaram. Recebemos elas e vamos marcar novas
rodadas de negociações posteriormente”, disse o secretário.
Em relação à PEC, Canuto explicou que o governo não é contrário á
equiparação salarial. “Ela foi aprovada em primeiro turno na câmara e
ainda vai ter o segundo. Se for de fato decretada, todos os estados
terão um prazo para cumprir isso. Nós simplesmente não podemos passar
por cima disso”, alegou.
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PASSEATA - Por volta das 15h30, cerca de 400 policiais militares e
bombeiros saíram da Praça do Derby e seguiram sentido Olinda, com apitos
e um trio elétrico. Logo após o viaduto da Avenida Norte, eles se
encontraram com os policiais civis, agentes penintenciários e foram até o
Centro de Convenções, aumentanto o número de participantes para
aproximadamente 600.
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No local, O presidente da Associação de Cabos e Soldados de
Pernambuco (ACS-PE); o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de
Pernambuco (Sinpol), Cláudio Marinho; e o presidente do Sindicato dos
Agentes Penitenciários de Pernambuco, Nivaldo Oliveira, foram convocados
pelas categorias para formar uma comissão e conversar o representante
do Estado.
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De acordo com o diretor da Associação dos Policiais Civis de
Pernambuco, Lenivaldo Júnior, cada categoria luta, além da aprovação da
PEC 300, por outros direitos. “A luta dos agentes penitenciários, por
exemplo, é para que os profissionais sejam reconhecidos como policiais
civis”, disse.
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"Já a PM quer que a PEC 102 seja aprovada, para deixar de ser militar
e se aproximar mais da questão dos direitos humanos”, explicou o
diretor administrativo da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares
de Pernambuco (ASSP-PE) Sérgio Lima.
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