segunda-feira, 25 de julho de 2016

NOTÍCIA DO G1

25/07/2016 09h06 - Atualizado em 25/07/2016 09h33

Rebelião deixa mais cinco feridos no Presídio de Caruaru, diz Polícia Militar


Primeira rebelião ocorreu no sábado (23); já são seis mortos e 16 feridos.
'Nada foi controlado ainda', disse o tenente-coronel Roberto Galindo ao G1


Equipes da PM, Samu e Corpo de Bombeiros estão na Penitenciária Juiz Plácido de Souza (Foto: Anderson Melo/TV Asa Branca)
Equipes da PM, Samu e Corpo de Bombeiros estão na Penitenciária Juiz Plácido de Souza (Foto: Anderson Melo/TV Asa Branca)
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Pelo menos cinco detentos ficaram feridos na rebelião que teve início às 7h desta segunda-feira (25) na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Ao G1, o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, o tenente-coronel Roberto Galindo, informou que há fogo no local. "Os presos estão rebelados. Nada foi controlado ainda", disse. No sábado (23) ocorreu uma rebelião na mesma penitenciária - que terminou com seis mortos e 11 feridos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, quatro detentos foram socorridos. Dois deles foram levados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para unidade de saúde ainda não informada. A reportagem da TV Asa Branca está no local e confirma ao menos sete presidiários atendidos pelo Samu até às 9h.

Segundo informações da Polícia Militar, equipes da PM, do Corpo de Bombeiros e ambulâncias Samu ainda estão no local. Ainda não há informações sobre novas mortes na unidade prisional, conforme informou a polícia.
























Superlotação
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O presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária, João Carvalho, disse que o presídio tinha 1.542 presos acima da capacidade. Em entrevista à TV Asa Branca, ele afirmou que havia 1.922 detentos na unidade, que tem capacidade para abrigar 380.

"Tem seis ou sete [agentes penitenciários] quando era para ter 80", explicou o presidente do sindicato. Ele detalhou que os agentes se sentem prejudicados "pelas condições mínimas de trabalhar em uma unidade com uma superpopulação carcerária".
Segundo ele, além da superlotação, outro problema do presídio em Caruaru é a presença dos "chaveiros". Ele explicou que os chaveiros (presos que cuidam de celas e ficam com as chaves de alguns setores) dificultam o trabalho dos agentes penitenciários.
FONTE:
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